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Necropsia aponta tortura contra menina de 2 anos morta no Rio: ‘meio cruel’

A Polícia Civil do Rio de Janeiro continua investigando o crime brutal por trás da morte da menina Quenia Gabriela Oliveira Matos de Lima, de apenas dois anos. A menina teve a morte confirmada na última quinta-feira (09).
O caso chegou até o conhecimento das autoridades depois que a médica responsável pelo atendimento suspeitou de maus-tratos. A profissional já havia detalhados as lesões em depoimento a polícia.
- 12 no rosto;
- 17 no abdômen;
- 16 no dorso;
- 6 nos braço
- 7 nas pernas.
A médica ainda afirmou que a causa provável da morte teria sido “grave agressão física e provável abuso sexual”. Veja a foto do laudo a seguir.
A profissional ainda relatou que a menina tinha fissura no ânus, queimadura na região do umbigo e aparentava estar morta há pelo menos uma hora antes de chegar ao hospital.
A necrópsia, realizada no corpo da criança, apontou dados que confirmam as suspeitas da médica. O documento confirma que a menina morreu por “meio cruel” e cita “politraumatismo torácico e abdominal causado por ação contundente“.
O caso chocou moradores da região, além de funcionários da clínica e até mesmo de policiais que atuam no caso. O pai biológico da menina e a madrasta foram presos.
A polícia agora investiga as denúncias, já que existem indícios de que a menina vinha sendo maltratada há mais tempo.
Além disso, a polícia também quer entender porque nenhum familiar denunciou o casal. O casal nega os crimes, mas segue preso por decisão da Justiça.
