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delegado conta quando corpo teria sido colocado em armário após cadela farejar casa

A Polícia Civil de Alagoas segue investigando se Eduarda Silva de Oliveira, de 22 anos, contou com ajuda para esconder o corpo da filha recém-nascida, Ana Beatriz. O caso, que abalou profundamente os moradores de Novo Lino, ganhou novos contornos após o corpo da bebê ser encontrado no dia 14, dentro de um armário na residência da família.
A criança estava enrolada em um saco plástico e posicionada entre produtos de limpeza, em um local que havia sido previamente vistoriado pela polícia. A descoberta do corpo só ocorreu depois que o advogado da família conseguiu convencer Eduarda a revelar o esconderijo.
Detalhes no caso Ana Beatriz
Um detalhe chamou a atenção durante as buscas: uma cadela treinada para encontrar cadáveres farejou exatamente o local onde a bebê foi encontrada, mas, na ocasião, não detectou nada. O animal, inclusive, se feriu durante a inspeção, deixando marcas de sangue próximas ao armário, o que comprova que o local foi devidamente examinado.
Diante dessa situação, surgiu a hipótese de que o corpo possa ter sido retirado da casa e retornado horas depois, possivelmente durante a madrugada. Essa possibilidade reforça a suspeita de que uma terceira pessoa pode estar envolvida, o que ampliaria a investigação conduzida pelas autoridades.
“Trabalhamos com a hipótese de durante a madrugada ou no início da manhã, uma terceira pessoa ter retornado com esse corpo para aquele lugar”, disse o delegado responsável pelo caso, Igor Diego.
Prisão da mãe de Ana Beatriz
Eduarda foi presa em flagrante, mas até o momento responde apenas por ocultação de cadáver. A polícia continua apurando se houve participação de cúmplices, o que poderá agravar a situação jurídica da mãe.
