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Caso Ovo de Páscoa – antes do filho morrer, mãe recebeu ligação de mulher: ‘Você vai saber quem é’

Mirian Lira permanece internada em estado grave no Hospital Municipal de Imperatriz (MA), após consumir um ovo de Páscoa suspeito de estar envenenado. O caso ganhou repercussão após a morte de seu filho, Luís Fernando Rocha Silva, de apenas sete anos, que também comeu o doce.
A filha adolescente de Mirian, Evelyn Fernanda, de 13 anos, também está hospitalizada em estado crítico. A Polícia Civil investiga a hipótese de envenenamento intencional. Segundo relatos da irmã de Mirian, Naiza Santos, o chocolate foi entregue à residência por um motoboy na noite de quarta-feira (16).
Ligação misteriosa após receber Ovo de Páscoa
Pouco tempo depois da entrega, Mirian recebeu uma ligação de uma mulher não identificada, que apenas quis confirmar se ela havia recebido o presente. A ligação foi breve e misteriosa. Ao perguntar quem estava falando, a mulher respondeu apenas que Mirian descobriria em breve e desligou o telefone.
O ovo foi entregue sem qualquer identificação de remetente, apenas com um bilhete que dizia: “Com amor, para Mirian Lira. Feliz Páscoa.” Após receberem o presente, os membros da família começaram a comer o chocolate. Luís Fernando foi o primeiro a apresentar sintomas, sendo socorrido imediatamente pelo pai, que mora próximo. Apesar dos esforços médicos, o menino não resistiu.
Na ligação, a voz de uma mulher perguntou se Mirim recebeu a encomenda. “Ela [Miriam] disse ‘recebi sim, quem é?’. E a mulher no telefone disse ‘você vai saber quem é’. E desligou e não disse nada”, disse a tia do menino que morreu, que é irmã de Miriam.
Enquanto a mãe acompanhava o filho no hospital, começou a sentir sintomas como mãos arroxeadas e dificuldade para respirar. Ela foi entubada e transferida para a UTI. Em seguida, Evelyn também deu entrada na unidade com sintomas semelhantes.
Investigação sobre o caso do Ovo de Páscoa
As autoridades seguem investigando o caso para identificar quem enviou o ovo e confirmar se o produto foi contaminado de forma criminosa. O Instituto de Criminalística analisa o material, enquanto a Polícia Civil trata o caso como prioridade.
