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Papa Francisco é homenageado por marginalizados em último gesto de amor antes de ser sepultado
Em um gesto simbólico, o caixão do Papa Francisco foi primeiramente recebido por pessoas marginalizadas antes de seu enterro neste sábado (26). A cerimônia fúnebre final ocorreu na Basílica de Santa Maria Maior, uma escolha notável por não ser a tradicional Basílica de São Pedro, onde os papas costumam ser sepultados.
De acordo com informações do Vatican News, Dom Ambarus, representante do setor de Caridade da diocese, explicou que a recepção do caixão contou com a presença de necessitados, moradores de rua, prisioneiros, pessoas transgênero e migrantes. Ele expressou que essa decisão foi tocante, pois o Papa seria acolhido tanto pela Mãe Santíssima, por quem tinha grande devoção, quanto pelos que ele considerava seus filhos preferenciais, incluindo aqueles que encontrou na prisão de Rebibbia durante a abertura da Porta Santa.
Papa acolhido por seus ‘filhos preferenciais’
Durante seu papado, Francisco sempre acolheu aqueles que eram excluídos pelas potências dominantes. Corroborando essa postura, Dom Ambarus destacou que os pobres têm um lugar privilegiado no coração de Deus, assim como no coração e no magistério do Santo Padre, que escolheu o nome Francisco para jamais se esquecer deles.
Ele acrescentou que, por essa razão, um grupo de pessoas em situação de pobreza e necessidade compareceria à Basílica Papal de Santa Maria Maior para prestar a última homenagem ao Papa Francisco antes de seu sepultamento.
Rosas-brancas e humildade marcaram a despedida
Na chegada à Basílica designada pelo Papa para seu sepultamento, o caixão foi acolhido por um grupo humilde, cujos membros portavam rosas-brancas. A concepção desse gesto, segundo relatos, partiu de um diálogo entre Ambarus e Dom Diego Ravelli, mestre de Celebrações Litúrgicas Pontifícias, visando a tentar valorizar de alguma forma a presença dos pobres no funeral.
