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Papa Leão XIV não vai receber um centavo da Igreja; Francisco precisava pedir até por um sapato

Nesta última quinta-feira (8), o cardeal Robert Francis Prevost foi escolhido como o novo líder da Igreja Católica, adotando o nome de Leão XIV. Ao assumir a liderança religiosa, o papa herda não apenas as responsabilidades espirituais, mas também as funções administrativas do Vaticano, que opera como um Estado soberano.
Como outros chefes de Estado ao redor do mundo, o pontífice possui gastos operacionais, mas diferentemente desse líderes, não tem um salário. Ao longo dos anos, muitos fiéis manifestaram curiosidade sobre a estrutura financeira relacionada ao antecessor de Leão XIV, o papa Francisco, que faleceu em abril.
Pagamentos aos papas
No documentário Amém: Perguntando ao Papa, lançado em 2023, Francisco esclareceu que, ao contrário do que se poderia imaginar, ele não recebia um salário fixo. Ele mencionou, de forma descontraída: “Quando preciso de dinheiro para comprar sapatos ou algo assim, eu peço”.
Apesar da posição de destaque e da significativa responsabilidade exercida na Igreja Católica, a prática de não receber uma remuneração é uma característica dos pontífices. Essa tradição está alinhada com os princípios de simplicidade e humildade que são parte dos votos, como os de pobreza, feitos ao ingressar em ordens religiosas como a Companhia de Jesus, à qual pertencia o Papa Francisco.
Esclarecimentos sobre a remuneração papal
A ausência de um salário fixo para o papa foi publicamente confirmada por um porta-voz do Vaticano em 2001, após especulações sobre possíveis pagamentos ao papa João Paulo II na época. Essa transparência visava dissipar rumores e reafirmar a estrutura financeira da Santa Sé.
Embora não recebam um salário, todas as necessidades pessoais dos pontífices, incluindo moradia e alimentação, são integralmente financiadas pelo Vaticano. Além disso, o papa Leão XIV, como seus antecessores, administrará um fundo destinado à caridade.
