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Joshy viveu no ventre e no coração

Quando Elizabeth e Joshua Evans receberam o diagnóstico de Trissomia 18 para seu filho, Joshy, ainda na 14ª semana de gestação, a notícia indicava uma condição genética rara e grave – geralmente incompatível com a vida. Os médicos foram claros sobre o prognóstico: o bebê não sobreviveria.
Diante dessa realidade, em vez de se prepararem para uma despedida silenciosa, os pais optaram por vivenciar cada instante ao lado do filho, mesmo que ainda no útero materno.
Essa escolha de celebrar a vida de Joshy, apesar do prognóstico desafiador, foi documentada pelos pais. Elizabeth compartilhou um vídeo emocionante no Instagram, que comoveu milhões de pessoas e alcançou mais de 26,5 milhões de visualizações. A mãe escreveu na postagem: “Criamos muitas memórias para lembrar do nosso bebê”. Em meio ao luto antecipado, o casal encontrou uma forma de transformar a dor em lembranças concretas, repletas de afeto e conexão com o filho.
Uma gestação com propósito e afeto
Elizabeth e Joshua decidiram proporcionar a Joshy uma vida plena, mesmo sabendo que seria breve. Durante a gravidez, eles realizaram diversas atividades simbólicas: cantaram para o bebê, leram histórias, cozinharam juntos, celebraram datas importantes como o Dia de Ação de Graças e decoraram a casa para o Natal. Na noite anterior ao parto, realizado com 36 semanas, organizaram uma festa de aniversário para o filho. Cada movimento do bebê na barriga era motivo de celebração, e cada ritual representava uma forma de expressar amor e valorizar a existência de Joshy.
Elizabeth relatou que cada dia que passamos com ele foi um milagre. A decisão de viver a gravidez com intensidade não representava uma negação da realidade, mas sim um ato de amor e consciência parental, vivenciado em meio à fragilidade da situação.
