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Em carta escrita da prisão, sogra suspeita de envenenar a nora afirma que também tomou veneno: ‘vou morrer’
Elizabete Arrabaça, de 67 anos, presa sob suspeita de envenenar a nora, Larissa Rodrigues, declarou em carta que a morte da professora de pilates foi acidental. Segundo a idosa, o episódio ocorreu após ambas tomarem um remédio para dor de estômago, supostamente contaminado com veneno de rato.
O caso aconteceu em março deste ano, em Ribeirão Preto (SP). No documento manuscrito, anexado ao inquérito no fim de maio, ela afirmou que nem ela nem Larissa sabiam da presença da substância letal.
Suspeita afirma que também tomou medicamento com veneno
Na carta escrita da prisão, Elizabete relatou que tomou cápsulas de omeprazol para aliviar o desconforto estomacal e que, em seguida, Larissa também solicitou o medicamento. De acordo com a versão apresentada, os comprimidos pertenciam à filha Nathália Garnica, que morreu um mês antes da nora e cujo corpo foi exumado para averiguar se também foi vítima de envenenamento. A idosa acredita que a substância tóxica pode ter sido introduzida nas cápsulas por Nathália, que havia comprado o veneno, conhecido como “chumbinho”.
Ainda na carta, Elizabete se disse abatida fisicamente e emocionalmente, afirmando estar doente e convicta de que irá morrer, por também ter ingerido o medicamento supostamente contaminado. “Agora eu já sei que vou morrer também, porque, dos remédios dela [Nathália], levei todos para eu usar. […] Eu também estou definhando, muita fraqueza“, escreveu Elizabete.
Mãe e filho seguem presos
Elizabete Arrabaça e o filho, o médico Luiz Antonio Garnica, continuam detidos após a Justiça autorizar a prorrogação da prisão temporária por mais 30 dias. As investigações apontam que o crime pode ter ocorrido após Larissa pedir o divórcio ao descobrir uma possível traição. A Polícia Civil e o Ministério Público seguem apurando o caso, que está envolto em controvérsias e forte comoção.
