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Homem que saiu com o avô morto pelas ruas de Manaus tentou fazer um empréstimo bancário

A Polícia Civil do Amazonas investiga um caso que chocou a população de Manaus. Rômulo Alves da Costa, de 42 anos, foi preso após empurrar pelas ruas do Centro o corpo do avô morto em uma cadeira de rodas.
Segundo o próprio suspeito, ele pretendia usar o idoso para tentar conseguir um empréstimo bancário. Em depoimento, Rômulo afirmou que o objetivo era obter dinheiro para comprar alimentos e itens de higiene para os dois.
A cena causou espanto na Avenida Eduardo Ribeiro, uma das mais movimentadas da capital. Populares estranharam o fato de o idoso estar imóvel e acionaram a Polícia Militar.
O idoso já estava morto há horas
Quando os policiais chegaram ao local, o Samu constatou que o homem já estava morto. O corpo apresentava sinais de rigidez cadavérica, indicando que a morte havia ocorrido muito antes da tentativa de levar o avô ao banco.
A perícia não encontrou sinais aparentes de maus-tratos, mas o caso ainda está sob investigação. A polícia apura se Rômulo realmente tentou realizar um empréstimo com o corpo, o que pode configurar estelionato e vilipêndio de cadáver.
Família relata histórico de abandono
Apesar de Rômulo afirmar que cuidava do avô, a família do idoso apresenta uma versão bem diferente. Um dos filhos de José Pequenino disse que não via o pai desde novembro, quando Rômulo o levou de casa com a promessa de uma visita a parentes.
Um outro parente relatou que Rômulo era dependente químico e havia saído recentemente da prisão. Embora registrado como filho, ele era na verdade neto biológico do idoso.
