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Polícia já tem conhecimento sobre movimentação na conta de empresário morto em Interlagos
A Polícia Civil de São Paulo acredita que o empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior foi morto entre 19h48 e 21h12 da sexta-feira, 30 de maio, com base em dados extraídos do celular da vítima. Segundo os investigadores, foi às 19h48 que Adalberto avisou a esposa que estava indo embora do evento. Já a resposta da mulher, enviada às 21h12, não foi entregue, o que indica que o celular já estava desligado naquele momento.
Esse intervalo de pouco mais de uma hora é considerado crucial para a investigação, pois corresponde ao período em que Adalberto desapareceu. O empresário havia participado de um evento de motociclistas no Autódromo de Interlagos e foi visto pela última vez por volta das 20h30, quando enviou uma última mensagem à esposa. Depois disso, não há mais registros de sua movimentação.
Empresário morreu no Autódromo de Interlagos
As investigações apontam ainda que o empresário estava sob efeito de álcool e drogas. Um amigo que esteve com ele no evento relatou à polícia que Adalberto consumiu maconha e cerca de oito copos de cerveja durante o encontro. Segundo esse relato, após se despedirem, o empresário afirmou que iria para o estacionamento onde seu carro estava parado, mas não há imagens de segurança que mostrem esse deslocamento.
Quatro dias após o desaparecimento, o corpo de Adalberto foi encontrado em um buraco de obra dentro do autódromo, a aproximadamente 200 metros de onde ele havia estado. O cadáver estava sem calça e sem os sapatos, e as peças de roupa não foram localizadas. O Instituto Médico Legal concluiu que a morte ocorreu por compressão torácica, o que indica que ele pode ter sido colocado no buraco ainda vivo e sem condições de se mover.
Movimentações na conta
Desde o início, os investigadores acreditavam em homicídio e descartavam outra hipótese, como acidente. Os policiais também descartaram latrocínio (roubo seguido de morte) já que nada foi levado. Houve movimentações na conta do empresário, no valor de R$ 34 por cinco vezes. A última movimentação aconteceu às 20h30. Pelos valores, o mais provável é que a vítima tenha comprado as cervejas que bebeu enquanto esteve com o amigo Rafael Aliste.
