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Ganha força suspeita de que o empresário tenha se envolvido em briga com segurança; representantes se calam

A Polícia Civil de São Paulo ouviu na última segunda-feira (9) três pessoas que trabalharam no evento realizado no Autódromo de Interlagos, no dia 30 de maio, data em que o empresário Adalberto Amarilio Júnior foi visto pela última vez. Os depoimentos duraram cerca de três horas e contaram com a presença de dois advogados.
As testemunhas resolveram se calar e não falaram com a imprensa ao deixarem a delegacia. De acordo com a polícia, a empresa responsável pelo festival de motos está colaborando com a investigação, entregando listas de funcionários e detalhes sobre a estrutura do evento.
Nova linha de investigação sobre a morte do empresário
Entre as novas linhas de apuração, ganhou força a hipótese de que o empresário tenha se envolvido em uma briga com um segurança. A delegacia de homicídios ouviu representantes da organização nesta segunda, que forneceram informações técnicas sobre o funcionamento do evento. Os dados ajudaram a esclarecer a quantidade de seguranças contratados e a forma como o espaço foi dividido por setores no autódromo.
Adalberto, de 35 anos, desapareceu após o evento e foi encontrado morto quatro dias depois, em um buraco em uma área de obras do autódromo. Ele estava sem calça e sem os calçados. A suspeita inicial aponta para morte por compressão torácica.
Área onde corpo foi achado não tinha câmeras de vigilância
Chama a atenção dos investigadores o fato de que o local onde o corpo foi encontrado não era monitorado por câmeras, apesar de o autódromo contar com diversos pontos de vigilância. A polícia suspeita que equipamentos de gravação tenham sido retirados após o crime. As investigações também aguardam o laudo do Instituto Médico Legal (IML), que indicará se o empresário ainda estava vivo ao ser colocado no buraco.
