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homem é acusado de homofobia ao atacar casal de mulheres e criança em BH: ‘sapatão’

Paulo Henrique Mariano Cordeiro, de 35 anos, está novamente no centro das atenções por um ato de homofobia. No último domingo, 8 de junho, ele atacou verbalmente um casal de mulheres e a criança que elas estão adotando em um supermercado no bairro Nova Suíssa, em Belo Horizonte.
As vítimas conseguiram gravar parte dos insultos com o celular, e o vídeo, que se espalhou rapidamente nas redes sociais, gerou grande indignação. Durante o ataque, Cordeiro proferiu ofensas graves, incluindo a frase: “Sapatão, filha da p, é isso que você é. Sapatão não gosta de pagar de homem? Mas nessas horas, não é homem, né?”, questionando de forma irônica a maternidade das mulheres. De acordo com o boletim de ocorrência, a discussão teria começado quando Paulo Henrique e sua companheira notaram a presença da criança com o casal.
Outros crimes
Este incidente não é o primeiro registro de violência ligado a Paulo Henrique. Documentos policiais consultados pelo g1 revelam um padrão de agressões que se estende por quase 20 anos. Em 2007, quando ainda era menor de idade, ele foi detido por atacar sua tia. A agressão ocorreu durante uma briga em casa, aparentemente iniciada por uma discussão sobre onde guardar a bicicleta de Paulo Henrique. Na época, ele admitiu às autoridades que perdeu a paciência e agrediu a vítima.
Cara, o que tá acontecendo com as pessoas? Parece que o país retrocedeu em 30 anos com o tanto de gente defendendo esse homofóbico de merda no TikTok!
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— thiago (@httpsrealitys)
Homem já teria agredido jovem em sauna gay
Dois anos após o primeiro incidente, em 2009, Paulo Henrique se viu novamente envolvido em um sério episódio de violência, dessa vez em uma sauna gay no centro da cidade. Um jovem de 22 anos informou à Polícia Militar que foi abordado por dois homens, incluindo Paulo Henrique, que prontamente iniciaram as agressões físicas. Conforme o boletim de ocorrência, a vítima foi imobilizada pelo pescoço e atingida com socos no rosto.
Apenas um ano depois, em 2010, ele foi o principal agressor em mais um tumulto, desta vez em um prédio na região central de Belo Horizonte, onde quebrou o vidro da recepção durante uma briga. Quando a polícia chegou, os envolvidos já haviam deixado o local.
