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Amigo mentiu? Laudo aponta ausência de álcool e maconha no organismo de empresário morto em SP

1News Brasil

O empresário Adalberto Amarilio Junior, encontrado morto dias após um evento de motociclistas em Interlagos, São Paulo, morreu por asfixia, segundo laudo preliminar do Instituto Médico Legal. A informação foi revelada pelo SBT Brasil, que teve acesso exclusivo ao documento.

O exame aponta ainda que Adalberto não havia consumido álcool nem drogas ilícitas no dia do evento, contrariando declarações prestadas por uma testemunha chave do caso. Rafael Albertino Aliste, amigo que acompanhava a vítima, afirmou em depoimento que ambos consumiram oito copos de cerveja e fumaram maconha.

No entanto, os exames toxicológicos iniciais realizados em Adalberto não apontaram a presença de substâncias no organismo. O resultado da análise de urina ainda está em andamento, mas a polícia acredita que Rafael não tenha contado toda a verdade.

Novo depoimento do amigo da vítima

Durante esta quinta-feira (12), Rafael prestou esclarecimentos no Departamento de Homicídios, onde foi submetido a técnicas de perfilamento criminal. Investigadores relataram que ele repetiu o mesmo depoimento anterior, feito ainda antes da localização do corpo do empresário, quatro dias após o desaparecimento. Para os agentes, há contradições e omissões em seus relatos.

O corpo de Adalberto foi encontrado em um buraco, sem calças e sem sapatos, o que reforça as suspeitas de envolvimento de terceiros. Ele havia chegado sozinho ao autódromo por volta do almoço e, segundo a família, enviou uma mensagem à esposa no fim da noite, informando que estava indo embora. Após isso, desapareceu. A polícia agora busca entender o que aconteceu no intervalo entre esse contato e sua morte.

Investigação da morte de empresário

Os investigadores analisam as imagens das câmeras de segurança e refazem o trajeto feito pela vítima desde o estacionamento até o local do evento. Adalberto teria acessado áreas restritas ao público e, por isso, a polícia também pretende ouvir os seguranças do autódromo nos próximos dias. A expectativa é que os laudos finais e novos depoimentos ajudem a esclarecer o que levou à morte do empresário.

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