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Polícia toma medida durante depoimento de 6 horas do amigo do empresário morto em Interlagos

As investigações sobre a morte do empresário Adalberto dos Santos ganharam um novo capítulo nesta quinta-feira (12/06) com a revelação do resultado do laudo toxicológico realizado pelo Instituto Médico Legal (IML).
O documento indica que não foram encontrados vestígios de álcool ou substâncias entorpecentes no organismo da vítima, o que contradiz diretamente o relato fornecido por Rafael Aliste, amigo que acompanhava Adalberto no dia do seu desaparecimento no Autódromo de Interlagos.
Sobre o primeiro depoimento de amigo do empresário
No primeiro depoimento prestado à Polícia Civil, Rafael afirmou que ele e Adalberto dos Santos teriam consumido cerca de oito copos de cerveja e fumado maconha oferecida por terceiros durante o Festival Interlagos, evento de motociclismo realizado no Autódromo de Interlagos.
Essa versão, no entanto, está sob suspeita, uma vez que a ausência de substâncias psicoativas no organismo do empresário levanta dúvidas sobre a veracidade das declarações prestadas por Rafael. Ele foi novamente ouvido pelos investigadores nesta quinta-feira por mais de seis horas.
Atitude da polícia durante depoimento de Rafael
Durante esse novo depoimento, Rafael foi acompanhado por uma equipe de psicólogos forenses, responsáveis por aplicar uma técnica conhecida como “perfilamento criminal” — procedimento utilizado para identificar inconsistências e padrões de comportamento que possam indicar omissões ou tentativas de manipulação da narrativa.
A delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e responsável pelo caso, já havia mencionado anteriormente que o primeiro depoimento do amigo apresentava “lacunas e contradições”. A nova oitiva, somada aos laudos periciais, pode ajudar a esclarecer pontos ainda nebulosos da investigação.
