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Caso Adalberto – delegada fala sobre a análise das câmeras do autódromo: ‘É uma imagem…’

A Polícia Civil de São Paulo apurou que o empresário Adalberto Amarílio Junior, encontrado morto em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos, não chegou ao seu veículo na noite do incidente, segundo relatou a diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, em matéria dilvugada pelo portal G1.
A delegada também explicou que o sangue encontrado dentro do veículo de Adalberto foi identificado como proveniente de uma época anterior ao momento da sua morte, reforçando a hipótese de que o empresário pode ter sido atacado durante o trajeto até o estacionamento, onde deixou o seu carro no dia em que participou de um evento no autódromo.
Câmeras do Autódromo de Interlagos estão sendo analisadas
A polícia considerou estranho o fato de a chave do carro estar no bolso da jaqueta de Adalberto, que foi encontrada junto ao corpo, enquanto o veículo estava em outro local, descartando assim a possibilidade de que o empresário possa ter sido vítima de alguém que queria roubá-lo na ocasião.
Para esclarecer o que ocorreu naquela noite, a polícia está focada na análise de imagens de câmeras de segurança, mesmo que distantes ou com baixa qualidade. A delegada falou sobre esse trabalho de perícia e destacou que essa estratégia foi fundamental em outros casos, como no de Bruna Oliveira da Silva, aluna da Universidade de São Paulo, morta em abril, onde as imagens permitiram identificar o momento da abordagem da vítima.
Delegada fala sobre análise das imagens
“Foi assim que conseguimos saber o momento em que ela foi abordada e, depois, quando é subjugada. É uma imagem ruim, muito distante, e é isso que estamos tentando [no caso do autódromo]”, explicou a delegada. Exames em andamento incluem laudos toxicológicos, necroscópicos e análises de DNA do sangue coletado no carro, além de amostras de órgãos internos de Adalberto. Também estão sendo feitas verificações sob as unhas do empresário para detectar possível material biológico de terceiros. O caso permanece sob investigação, com o mistério do que realmente ocorreu com Adalberto após se despedir de um amigo no autódromo e se dirigir para o seu veículo.
