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Laudo do IML aponta que empresário possivelmente teve relação antes de ser morto, e polícia investiga motivação sexual

A Polícia Civil de São Paulo passou a trabalhar com mais uma frente na investigação do assassinato do empresário Adalberto Amarilio Júnior. O laudo de PSA, revelado com exclusividade pelo SBT, indica que a vítima possivelmente teve relação sexual pouco antes de ser morta.
A informação pode levar os investigadores desta morte, que repercute desde o começo do mês, a considerar um possível envolvimento sexual na motivação do crime. A presença de PSA foi confirmada após análises em três áreas do corpo, sendo uma delas o órgão genital.
A confirmação da proteína (PSA), que está diretamente ligada à presença de sêmen, levou os peritos a tentar extrair DNA do material coletado. Caso a extração tenha sucesso, será possível verificar se o material genético pertence ao próprio Adalberto ou a outra pessoa.
Hipótese pode ganhar força devido ao cenário
A hipótese de crime sexual pode ganhar força diante de outros indícios encontrados pela equipe de investigação, como o fato de o corpo estar sem calça e sem calçados. O empresário foi visto pela última vez no dia 30 de maio, após participar de um evento de motociclistas no Autódromo de Interlagos, acompanhado de um amigo, Rafael Aliste, que afirmou em depoimento ter deixado o local mais cedo.
Causa da morte
A causa da morte foi confirmada como asfixia, possivelmente por estrangulamento ou pressão torácica. O laudo toxicológico, por sua vez, apontou que não havia presença de álcool, drogas ou medicamentos no sangue da vítima. A polícia acredita que o tempo entre a morte e a descoberta do corpo pode ter interferido nesse resultado.
