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investigadores apontam suspeita na morte de empresário no Autódromo

A Polícia Civil de São Paulo tem suspeita sobre quem matou Adalberto Junior e informou nesta quarta-feira (18) que está apurando se pessoas que trabalhavam ou participavam do encontro motociclístico no Autódromo de Interlagos — como seguranças, vendedores ambulantes e frequentadores — tiveram envolvimento na morte do empresário. A investigação ganhou novo alvo após laudos técnicos apontarem que o empresário pode ter sofrido uma asfixia lenta e violenta.
Seguranças que estavam no local foram incluídos nas linhas de apuração, conforme revelou a delegada Ivalda Aleixo, do DHPP. Ela destacou que mais de 180 profissionais atuaram no evento e agora serão ouvidos. A polícia já solicitou as imagens desses funcionários que cruzaram o trecho entre o local do evento e o ponto em que o carro de Adalberto estava estacionado.
Hipóteses para a morte
A hipótese de uma morte por estrangulamento — com uso de táticas como mata-leão ou pressão sobre o tórax — é considerada consistente, já que o corpo foi localizado sem calça e sem tênis, em um buraco estreito, e os laudos confirmaram lesões no joelho ocorridas em vida, além da asfixia confirmada pelo IML.
Também foram analisadas cenas das câmeras de vigilância no entorno, mas, segundo a delegada, a revisão ainda não permitiu estabelecer quem realizou ou participou da imobilização de Adalberto. A polícia aguarda ainda material colhido sob as unhas da vítima para comprovar a existência de reação durante o crime.
Polícia segue investigando
Por ora, não há presos, mas a investigação avança com os depoimentos e análise de provas. A hipótese de envolvimento direto de seguranças ou pessoas que frequentavam o evento segue em aberto, enquanto a Polícia Civil busca reconstruir os últimos momentos do empresário com base em diversos elementos.
