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Alexandre de Moraes autoriza relatório e complica situação de Bolsonaro na PF

1News Brasil

A Polícia Federal concluiu que Jair Bolsonaro (PL) foi o principal beneficiado pelas ações clandestinas executadas dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em seu mandato. O relatório, divulgado nesta quarta-feira (18) após autorização do ministro Alexandre de Moraes, do STF, afirma que o ex-presidente era o “principal destinatário do produto das ações clandestinas e da instrumentalização” da agência.

De acordo com a investigação, a chamada “Abin paralela” foi montada sob comando do ex-diretor Alexandre Ramagem, hoje deputado federal e aliado de Bolsonaro. A PF detalha que os objetivos principais eram proteger os filhos do então presidente, atacar adversários políticos e espalhar desinformação, inclusive contra o sistema eleitoral, promovendo narrativas como a defesa do voto impresso.

Live e casos sensíveis manipulados, diz PF

O relatório destaca ainda que Bolsonaro teria usado dados sigilosos da PF em uma live de 2021, com acesso viabilizado pela Abin. A agência também teria atuado indevidamente em investigações sobre o atentado de 2018 contra Bolsonaro e no caso Marielle Franco — extrapolando suas funções legais.

Apesar das acusações, Bolsonaro não foi indiciado neste inquérito por razões processuais: ele já é réu no STF por outro caso de organização criminosa, ligado à tentativa de golpe pós-eleições. Ainda assim, a PF atribui a ele papel central na criação e comando do aparato ilegal de inteligência.

Abin teria protegido Flávio e Carlos Bolsonaro

O uso indevido da estrutura da Abin teria envolvido recursos financeiros e tecnológicos para fins político-partidários. Entre os alvos da proteção estariam Flávio Bolsonaro (envolvido nas “rachadinhas”) e Carlos Bolsonaro, apontado como peça-chave na operação. A PF também cita o uso de drones e câmeras de ministérios para alimentar campanhas ideológicas e blindar o núcleo familiar.

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