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Ao vivo, perito explica presença de sêmen em Adalberto e fala sobre reação do corpo à morte

O caso envolvendo a morte do empresário Adalberto Júnior ganhou novos esclarecimentos nesta semana, após a participação do perito forense Danilo Peleje no programa Balanço Geral. Em transmissão ao vivo, ele explicou que a presença de sêmen na parte íntima da vítima não representa, necessariamente, um indicativo de ato sexual antes da morte.
Segundo o especialista, o relaxamento muscular provocado por asfixia pode gerar a liberação natural de fluidos corporais. Durante a análise, Peleje também comentou a hipótese de que Adalberto tenha sofrido um golpe do tipo mata-leão, com base nas lesões identificadas na traqueia. Ele ressaltou que essa possibilidade está sendo considerada pela polícia, que aguarda a conclusão de exames complementares, como os laudos de sangue, para reforçar a linha investigativa.
Esclarecimento do perito contribui com avaliação técnica do caso
A Polícia Técnico-Científica de São Paulo já havia confirmado a presença da proteína PSA na região genital da vítima. Essa substância é normalmente produzida pela próstata e está presente no sêmen, sendo liberada em situações extremas, como uma possível morte por sufocamento. Não foram identificados sinais de violência sexual até o momento, segundo as autoridades.
O empresário desapareceu após participar de um evento de motos no autódromo de Interlagos, na capital paulista. Seu último contato foi registrado em 30 de maio. O corpo foi localizado em um buraco no dia 3 de junho, sem as vestimentas inferiores, fato que está sendo analisado pela polícia no contexto geral do crime.
Presença do sêmen é tratada como possível reação do corpo à asfixia
A investigação continua sob sigilo e envolve três frentes de apuração. O exame toxicológico descartou a presença de drogas, álcool ou sedativos no organismo da vítima. As autoridades seguem trabalhando para esclarecer a motivação e a autoria do crime, com base nas evidências técnicas reunidas até agora.
