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preservação do corpo de empresário intriga polícia e levanta novas dúvidas

Nesta última quarta-feira (18), a Polícia Civil de São Paulo divulgou novos detalhes sobre a morte do empresário Adalberto Amarílio Júnior, encontrado em 3 de junho em uma obra ao lado do Autódromo de Interlagos. Durante a coletiva, a delegada responsável informou que o corpo apresentava sinais de conservação incomuns, levantando a hipótese de que possa ter sido armazenado em um freezer antes de ser descartado no local.
Segundo a investigação, o corpo foi localizado de pé, sem calça e sem calçados, em um buraco com cerca de quatro metros de profundidade. A aparência preservada dos tecidos chamou a atenção da equipe técnica, que considera possível que a umidade natural do local também tenha contribuído para retardar a decomposição. As mãos, por estarem mais próximas da superfície, estavam em estágio mais avançado de deterioração.
Preservação do corpo intriga investigadores
A delegada destacou que a rigidez e o aspecto incomum do cadáver não condizem com os dias em que ele esteve desaparecido, o que fortalece a linha de apuração que considera o armazenamento em freezer como uma das possibilidades. Os detalhes sobre o estado do corpo continuam em análise, com base nos laudos elaborados pela perícia.
Além disso, os exames apontaram sinais de asfixia por constrição, confirmando a morte como homicídio. Não foram encontrados indícios de relação sexual antes da morte. A polícia também identificou vestígios de sangue no carro de Adalberto, pertencentes a ele e a uma mulher ainda não identificada.
Caso Interlagos segue sob investigação
Os investigadores buscam agora esclarecer o que aconteceu entre o desaparecimento do empresário, no dia 30 de maio, e a data em que o corpo foi localizado. A equipe apura se Adalberto foi mantido em outro local antes de ser morto. Câmeras de segurança, laudos técnicos e análises genéticas seguem em andamento. Até o momento, não há suspeitos presos ou formalizados.
