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EUA entram na guerra, partem para o ataque e destroem três centros nucleares estratégicos no Irã

1News Brasil

Os Estados Unidos confirmaram neste sábado (21) ataques a três instalações nucleares iranianas, marcando uma escalada significativa no conflito regional. A operação, anunciada pelo presidente Donald Trump, teve como alvos as unidades de Fordow, Natanz e Esfahan.

O Irã, por sua vez, confirmou os bombardeios, com autoridades iranianas reconhecendo que Fordow foi atingida por “bombardeiros aéreos inimigos”, e que Esfahan e Natanz também foram atacadas. A ação militar americana sucede uma semana de intensos combates aéreos entre Israel e Irã, período em que Israel havia sinalizado a intenção de destruir alvos nucleares iranianos, e o Irã retaliou com mísseis contra cidades israelenses como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém.

O presidente Trump utilizou sua rede social para anunciar o sucesso da operação. Pouco depois, às 21h13, Trump informou que a principal instalação nuclear iraniana, Fordow, havia sido destruída. Segundo a agência de notícias Reuters, os Estados Unidos empregaram aviões de guerra B-2 Spirit, aeronaves capazes de transportar bombas de grande porte, consideradas necessárias para atingir alvos como Fordow.

A Fox News detalhou que o ataque a Fordow utilizou seis bombas para destruir bunkers, enquanto as outras instalações foram atingidas por 30 mísseis Tomahawk. Trump assegurou que as aeronaves americanas já haviam deixado o espaço aéreo iraniano e estavam retornando em segurança.

Repercussões e declarações

Após a conclusão da operação, o presidente Trump conversou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. O líder americano também anunciou que faria um pronunciamento oficial sobre a operação às 23h (horário de Brasília). Em suas declarações, Trump enfatizou a importância do momento: “Esse é um momento histórico para os Estados Unidos, Israel e o mundo. O Irã agora deve concordar em acabar com esta guerra”. Em resposta aos ataques, um comentarista da TV estatal do Irã declarou que qualquer cidadão ou militar americano na região é agora considerado um alvo legítimo, conforme noticiado pela Reuters. A entrada dos Estados Unidos no conflito já era uma possibilidade levantada, dado o apoio americano a Israel e a política de “pressão máxima” retomada por Trump em fevereiro, visando forçar o Irã a negociar um novo acordo para impedir o desenvolvimento de armas nucleares.

Contexto e análises

A tensão entre os Estados Unidos e o Irã tem se intensificado nos últimos meses. Em fevereiro, Trump havia retomado a política de “pressão máxima” contra o Irã, buscando forçar o país a negociar um novo acordo que impedisse o desenvolvimento de armas nucleares. Na terça-feira (17), o presidente americano já havia utilizado a palavra “nós”, em provável referência à aliança dos EUA com Israel, para afirmar que “já tinha o controle do céu do Irã“.

Ele também mencionou ter conhecimento do paradeiro do líder supremo iraniano, Ali Khamenei, e escreveu que não o tiraria a vida “por enquanto”, mas que a paciência estava se esgotando. Na quinta-feira (19), Trump havia declarado que levaria até duas semanas para tomar uma decisão sobre a entrada dos EUA no conflito entre Israel e Irã.

Especialistas consultados pelo g1 na última quarta-feira (18) apontaram que a intervenção americana poderia expor ainda mais as fragilidades internas do Irã. A instalação de Fordow, um dos alvos, é conhecida por estar localizada sob uma montanha, o que a torna um desafio para ataques convencionais. A utilização de aeronaves B-2 Spirit e bombas capazes de destruir bunkers indica a complexidade e a precisão da operação militar americana.

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