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Juliana Marins é vista imóvel em fenda do vulcão na Indonésia; resgate ainda não foi possível
Autoridades da Indonésia confirmaram nesta segunda-feira (23) que localizaram a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, desaparecida desde o fim de semana após um acidente durante trilha no Monte Rinjani. A jovem foi avistada por um drone, sentada e visualmente imóvel, em um penhasco a cerca de 500 metros de profundidade. A imagem reacendeu as esperanças após três dias sem contato.
O Parque Nacional Gunung Rinjani informou que equipes de resgate foram acionadas para alcançar o local. No entanto, obstáculos geográficos impediram a instalação de pontos de ancoragem, dificultando o avanço da operação. A escalada direta foi iniciada, mas as condições climáticas adversas forçaram o recuo temporário dos socorristas.
Resgate no Monte Rinjani enfrenta obstáculos naturais
Durante a tentativa de aproximação, os socorristas enfrentaram neblina espessa e terrenos instáveis, o que comprometeu a visibilidade e aumentou os riscos da missão. Por segurança, a equipe recuou para uma área segura. Uma reunião emergencial foi realizada com o governador da província de Sonda Ocidental, que recomendou o uso de helicópteros para acelerar o resgate.
O chefe do Escritório de Mataram Basarnas explicou que o resgate aéreo é tecnicamente possível, mas depende de condições climáticas favoráveis e da adequação da aeronave. A equipe permanece mobilizada e aguarda uma janela segura para retomar a operação.
Família acompanha buscas por brasileira no vulcão
A família de Juliana relatou que ela está há três dias sem água, comida ou agasalhos. Em nota, informaram que os socorristas conseguiram localizá-la novamente e iniciaram a descida até o ponto onde foi avistada. Os parentes cobram urgência nas ações e demonstram preocupação com o estado físico e emocional da jovem, que permanece isolada em uma área de difícil acesso.
