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Padrasto confessa morte de Larissa Manuela após novas provas; polícia investiga motivação do crime

Nesta segunda-feira, 23 de junho, Diego Sanches, padrasto de Larissa Manuela, confessou ter assassinado a menina de 10 anos. Após ser levado pela quarta vez à delegacia de Barueri, na Grande São Paulo, Sanches prestou depoimento por quatro horas e admitiu ser o autor do crime brutal.
A confissão foi confirmada pelo delegado Dalmir de Magalhães, responsável pelo caso. De acordo com Magalhães, o padrasto assumiu o assassinato após a apresentação de novas provas contra ele. A polícia agora trabalha para determinar a motivação do crime.
Relembre o crime contra Larissa Manuela
No dia 12 de junho de 2025, a cidade de Barueri, em São Paulo, foi abalada pela trágica morte de Larissa Manuela, de apenas 10 anos, encontrada sem vida em sua residência com 16 perfurações de faca. As investigações policiais rapidamente apontaram para o padrasto da menina, Diego Sanches. Imagens de câmeras de segurança que o localizavam na cena do crime e mudanças de roupa suspeitas no dia do assassinato se tornaram evidências cruciais.
Após diversas idas à delegacia e diante de provas contundentes apresentadas pela Polícia Civil, Diego confessou o assassinato. A mãe da vítima, Adenuzia, informou que Larissa nunca aprovou o relacionamento com Diego e que, na noite anterior ao crime, houve um desentendimento entre eles, motivado principalmente pela insistência dele em ter acesso ao celular da filha.
Padrasto voltou ao local do crime
No momento em que o crime ocorreu, Larissa encontrava-se sozinha em casa; sua mãe estava no trabalho e seu irmão, em Sorocaba. Após o assassinato, Diego voltou à residência para pegar o celular que havia esquecido. Ele não conseguiu fornecer explicações convincentes à polícia sobre as trocas de roupa que fez nem sobre o paradeiro do tênis que usou no dia, cujo cadarço foi encontrado enrolado em um fio. A faca empregada no crime, que era de propriedade do padrasto, desapareceu sem deixar vestígios.
