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É isso que vai acontecer com corpo de Juliana Marins depois de ser resgatado na Indonésia
O corpo da brasileira Juliana Marins, encontrada morta no Monte Rinjani, na Indonésia, será removido em uma operação coordenada por equipes locais de busca e salvamento. Após ser içado do penhasco onde foi localizado, o corpo será transportado em uma maca até o posto de Sembalun, base montada no sopé da montanha.
De lá, seguirá de aeronave para o hospital Bayangkara, onde passará por procedimentos oficiais. A operação começou na manhã desta quarta-feira (25), no horário local, com a participação de três equipes de resgate. Segundo o governo indonésio, o voluntário Hafiz Hasadi chegou a uma profundidade de 600 metros e confirmou que Juliana estava sem vida. Apesar disso, ainda não há uma estimativa oficial de quando o corpo será totalmente retirado da montanha.
Liberação do corpo
Após a remoção, as autoridades locais realizarão a necropsia e a emissão dos documentos legais exigidos para a liberação do corpo. Somente depois disso será possível iniciar os trâmites de repatriação, que dependerão da atuação do consulado brasileiro e de negociações com o governo indonésio. O Itamaraty acompanha o caso e está prestando assistência à família.
A expectativa da família é que todo o processo seja conduzido com agilidade e respeito. O pai da jovem, Manoel Marins Filho, permanece em Lisboa, aguardando a liberação para viajar à Indonésia. Ele foi impedido de seguir viagem anteriormente devido ao fechamento do espaço aéreo do Catar, por conta de conflitos no Oriente Médio.
Morte de Juliana causou comoção
Juliana Marins caiu durante uma trilha no sábado (21) e ficou presa em uma fenda de difícil acesso. Sua morte causou comoção no Brasil e reacendeu discussões sobre a segurança em trilhas internacionais. Agora, os esforços se concentram em garantir um desfecho digno e o retorno de seu corpo para que a família possa realizar a despedida adequada.
