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Este é o motivo pelo qual governo brasileiro não vai custear traslado do corpo de Juliana Marins da Indonésia

A morte da jovem brasileira Juliana Marins, de 26 anos, após cair de uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, gerou comoção e mobilizou pessoas nas redes sociais em busca de apoio para a família. Juliana foi localizada sem vida na terça-feira (24), após ficar quatro dias presa em uma fenda de difícil acesso.
O corpo foi resgatado pelas equipes locais na manhã desta quarta-feira (25), depois de muitos obstáculos, como terreno acidentado e más condições climáticas, serem superados. A expectativa da família é que, após os trâmites locais, seja possível iniciar o processo de repatriação.
Governo brasileiro não pode pagar pelo traslado do corpo
No entanto, o governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, não pode arcar com os custos do traslado do corpo. A restrição está prevista em um decreto federal, que impede a utilização de recursos públicos para esse tipo de despesa. Essa norma se aplica inclusive em casos de brasileiros falecidos no exterior, como o de Juliana.
Apesar disso, o Itamaraty pode prestar assistência consular à família, facilitando documentos como o atestado de óbito e auxiliando nos contatos com autoridades locais. O apoio também inclui orientações sobre os procedimentos necessários para a repatriação, mas os custos devem ser cobertos pela família da vítima ou por meio de vaquinhas e iniciativas solidárias.
Pai de brasileira chegou à Indonésia
O pai de Juliana, Manoel Marins Filho chegou à Indonésia após ter ficado retido em Lisboa devido a restrições no espaço aéreo. A dor da perda agora se soma ao desafio financeiro e logístico de trazer o corpo de volta ao Brasil. Por enquanto, não há campanha oficial de arrecadação de dinheiro para custeio do traslado.
