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Após 2.600 voos com aviões sem manutenção, Anac cancela licença da Voepass de forma definitiva

1News Brasil

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) revogou permanentemente o Certificado de Operador Aéreo (COA) da Voepass, uma companhia aérea brasileira. Essa decisão, tomada em Brasília na terça-feira (24), foi motivada por descobertas de sérias irregularidades. A Anac determinou que a empresa realizou aproximadamente 2.600 voos com aeronaves que não recebiam a manutenção apropriada, mesmo após um grave acidente em 9 de agosto de 2024.

O G1 noticiou que a Anac identificou falhas significativas durante uma fiscalização. Luiz Ricardo Nascimento, diretor e relator do caso na agência, afirmou que as práticas operacionais da Voepass estavam em desacordo com as normas de segurança exigidas.

Falhas graves nas aeronaves

Ele ressaltou que várias aeronaves utilizadas em diversos voos estavam em condições “consideradas não aeronavegáveis”, o que, para ele, demonstra uma inaceitável negligência em relação à segurança dos passageiros e da aviação em geral.

“Era esperado que, após um acidente grave, a companhia elevasse seu nível de alerta, reforçasse os sistemas de manutenção e aprimorasse os mecanismos de controle interno”, declarou Luiz Ricardo. Contrariando as expectativas, a Anac constatou que a Voepass manteve suas condutas irregulares mesmo depois do acidente. Essa persistência nas infrações foi crucial para a revogação definitiva do COA, proibindo a Voepass de operar voos comerciais de passageiros.

Irregularidades persistiram

Na reunião, Gustavo Albuquerque, advogado da Voepass, argumentou que a cassação seria uma ‘pena perpétua’ para a empresa. No entanto, os diretores da Anac foram unânimes em reconhecer a seriedade das falhas. A perda do certificado marca o fim das operações de transporte de passageiros da Voepass, um resultado drástico para uma empresa que, conforme a agência reguladora, não garantiu os requisitos mínimos de segurança aérea.

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