Notícias
Reação dos voluntários ao retirar corpo de brasileira em vulcão é registrada em vídeo

Após mais de sete horas de trabalho, equipes da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia conseguiram içar o corpo de Juliana Marins, de 26 anos, do Monte Rinjani. A brasileira havia desaparecido após cair de uma trilha no segundo maior vulcão do país, localizado na ilha de Lombok.
O corpo foi localizado a cerca de 600 metros abaixo da trilha principal. Devido ao mau tempo, o uso de helicópteros foi descartado, e o resgate precisou ser feito por terra, com apoio de montanhistas voluntários. Juliana foi levada em uma maca até a base de Sembalun, ponto de partida das expedições ao cume do vulcão.
Retirada do corpo mobiliza voluntários e equipes especializadas
A operação contou com três equipes de resgate, incluindo o esquadrão Rinjani, especializado em ações de alto risco. A retirada do corpo foi dificultada pela geografia acidentada e pela visibilidade limitada, exigindo pontos de ancoragem ao longo do trajeto.
Sete pessoas acompanharam a ação em diferentes níveis de profundidade. Um vídeo gravado durante a retirada do corpo de Juliana Marins registrou a comoção e o alívio dos voluntários ao conseguirem concluir o resgate, mesmo diante da consciência de que a jovem já não tinha mais vida. O trajeto foi parcialmente documentado por um dos montanhistas que colaboraram com a operação.
Destino do corpo após retirada do penhasco
Após ser levado à base, o corpo de Juliana seguiu em uma aeronave até o hospital Bayangkara, na cidade de Mataram. A entrega oficial foi feita pela equipe de resgate às autoridades locais, que agora coordenam os trâmites de repatriação junto à família da jovem brasileira.
