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Mistério na morte de Juliana Marins: legista faz cálculo sobre horário do óbito e detalhe chama a atenção

A autópsia feita no corpo da brasileira Juliana Marins trouxe uma nova perspectiva sobre o momento exato de sua morte no Monte Rinjani, na Indonésia. Segundo o legista Ida Bagus Alit, a jovem teria morrido entre 1h e 13h de quarta-feira (25), no horário local.
Diante disso, um detalhe chama a atenção: esta informação gera uma contradição com a versão anterior divulgada pela Basarnas, a agência de resgate local, que apontava a noite de terça-feira (24) como o momento da confirmação do óbito.
Causa do óbito
O especialista explicou que a principal causa da morte foram os ferimentos graves causados pelo impacto da queda, incluindo fraturas na caixa torácica, ombro, coluna e coxa, o que gerou hemorragia interna. Segundo ele, os sinais indicam que Juliana morreu cerca de 20 minutos após sofrer os traumas, sem evidências de que tenha sobrevivido por um longo período após o acidente.
Considerando toda a informação do legista, a brasileira não morreu na primeira queda, mas em um queda subsequente. Bagus Alit ponderou que fatores como temperatura, umidade e o transporte do corpo em um freezer podem interferir nas análises post-mortem.
Brasileira não sofreu hipotermia
Ida Bagus Alit destacou que o exame não identificou sinais típicos de hipotermia, como lesões nos dedos, o que reforça a ideia de que a morte foi rápida. Também observou que não havia hérnia cerebral, o que seria comum se houvesse um intervalo mais longo entre a lesão e o falecimento. Esses dados reforçam a conclusão de que a jovem não resistiu por muitas horas após uma das quedas. O corpo de Juliana será trazido ao Brasil para que a família possa se despedir dela.
