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Mãe de Juliana Marins expõe revolta com morte na Indonésia: ‘esses caras mataram a minha filha’

A mãe de Juliana Marins, publicitária brasileira que morreu após cair de um penhasco na Indonésia, expressou profunda indignação com a condução do caso. Em entrevista ao Fantástico, Estela Marins desabafou sobre a dor e a revolta que sente desde que recebeu a notícia da morte da filha.
“Esses caras mataram a minha filha”, disse, referindo-se às falhas no resgate e à negligência dos responsáveis. A família aponta múltiplas omissões desde o início do passeio. Juliana foi deixada sozinha durante a trilha, em um trecho perigoso do Monte Rinjani, enquanto o guia se afastou por vários minutos.
O parque levou horas para iniciar os trabalhos de socorro, e a Defesa Civil só foi acionada no fim do dia. Para os pais da jovem, a ausência de um protocolo adequado e a lentidão no atendimento comprometeram as chances de sobrevivência.
Pais deram entrevista ao Fantástico
Segundo o relato dos pais, o passeio foi vendido como de baixa dificuldade, o que não condiz com a realidade do terreno. A trilha, que pode durar até três dias, tem pouca sinalização e fiscalização precária. No dia seguinte à queda de Juliana, outro turista também sofreu um acidente grave no mesmo local, reforçando os questionamentos sobre a segurança do parque.
Falhas no resgate de Juliana Marins
Estela e Manoel Marins ainda criticam a falta de preparo das equipes de resgate. As primeiras tentativas contaram apenas com cordas e esforço humano improvisado. O próprio guia tentou descer até Juliana sem o mínimo de segurança, o que, para a família, evidencia o despreparo dos envolvidos no atendimento.
O corpo de Juliana foi resgatado dois dias após o acidente. A Prefeitura de Niterói se responsabilizou pelo traslado e anunciou a criação de um mirante com o nome da jovem. A família, no entanto, ainda busca justiça e responsabilização dos envolvidos, determinada a transformar a dor em mudança.
