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a análise que revela bomba na morte de empresário no Autódromo de Interlagos

A investigação sobre a morte de Adalberto Amarilio Júnior ganhou um novo capítulo com a revelação de um laudo de PSA (Antígeno Prostático Específico), que pode indicar envolvimento sexual pouco antes do assassinato.
O exame foi realizado em três pontos do corpo do empresário e obteve resultado positivo no órgão genital. O achado na investigação confirmaria que ele manteve relações sexuais antes de ser morto por asfixia.
PSA é produzida na próstata
O PSA é uma proteína produzida pela próstata e comumente utilizada em exames para diagnóstico de doenças prostáticas. No contexto criminal, no entanto, o teste serve para confirmar a presença de fluido seminal. A presença de PSA está ligada a uma alta concentração de sêmen.
A confirmação de PSA positivo sugere que a vítima teve contato íntimo pouco antes de sua morte. Agora, os peritos tentarão extrair DNA do material encontrado, o que pode ajudar a identificar um eventual envolvido no crime. A descoberta se soma a outros elementos que reforçam a complexidade do caso. Adalberto foi encontrado sem calça e sem sapatos dentro de um buraco em uma obra no Autódromo de Interlagos.
A polícia não descarta a possibilidade de o crime ter motivação sexual, conforme divulgado pelo SBT Brasil na noite desta terça-feira (17). O corpo não apresentava ferimentos aparentes, mas o laudo do IML confirmou que a causa da morte foi asfixia, possivelmente por esganadura ou compressão do tórax.
Desaparecimento
O empresário desapareceu no dia 30 de maio, após participar de um evento de motociclismo. Ele estava acompanhado de um amigo, que prestou depoimento à polícia relatando que ambos consumiram bebidas alcoólicas e maconha. Entretanto, o laudo toxicológico apontou ausência dessas substâncias no corpo da vítima, o que gerou mais dúvidas. Segundo os especialistas, o tempo entre a morte e a localização do corpo pode ter influenciado nos resultados.
