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Adolescente fica tetraplégico por causa de uma vespa; entenda
Uma tarde de junho mudou radical e tragicamente a vida de Semyon Williams Jr., um adolescente de 13 anos, em Frisco, Texas.
O acidente grave ocorreu quando Semyon, junto com amigos, estava em um centro comunitário de lazer. Eles começaram a brincar de fugir de uma vespa que circulava pelo local.
Anya, mãe do garoto, relatou que durante a brincadeira, Semyon correu e mergulhou na piscina, sem perceber que estava saltando em uma parte rasa. Apesar de ser um bom nadador, o mergulho em águas rasas resultou em um grave acidente.
Semyon perdeu a consciência e, ao recobrá-la, se encontrou no fundo da piscina, incapaz de se mover e absorvendo água. O adolescente descreveu para sua mãe o desespero de achar que iria se afogar, já que não conseguia mais se mover.
O neurocirurgião pediátrico Bruno Braga, do hospital em Dallas, explicou que Semyon fraturou a quarta e a sexta vértebra cervical, além de partes na frente e atrás do canal espinhal.
Essas lesões causaram a perda completa das funções motoras e sensoriais do corpo abaixo do nível das fraturas, a partir da nuca. Infelizmente, casos como o de Semyon raramente apresentam alguma melhora significativa.
A mãe do adolescente, Anya, ainda mantém a esperança e espera por um milagre na recuperação de seu filho. Ela enfatiza sua fé, mesmo diante do prognóstico médico desfavorável.
Mergulhos em águas rasas são extremamente perigosos e podem causar lesões medulares graves quando a cabeça impacta o fundo da piscina. Esse tipo de trauma comprime a coluna vertebral, resultando em lesões que variam em gravidade.
Nos casos mais severos, como o de Semyon, pode levar à tetraplegia, onde há perda de função em todos os membros, ou até mesmo à morte.