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Advogada revela que Maníaco do Parque extraiu os próprios dentes na prisão: ‘decidiu arrancar sozinho’

A advogada Caroline Landim, advogada de Francisco de Assis Pereira, conhecido como Maníaco do Parque, expressou preocupações significativas sobre a possível libertação de seu cliente, prevista para 2028, após o cumprimento do tempo máximo de pena permitido pela legislação brasileira vigente à época da condenação.
Landim destacou que, desde sua prisão em 1998, Francisco não passou por avaliações psicológicas atualizadas, permanecendo com o diagnóstico de transtorno de personalidade antissocial, feito na época dos crimes. Ela enfatizou que essa condição não possui cura e que o tratamento é apenas paliativo, o que nunca foi realizado durante sua detenção.
Sem atendimento, Maníaco do Parque extraiu os dentes
De acordo com o site UOL, Landim também compartilhou detalhes sobre a condição odontológica de Francisco, mencionando que ele sofre de amelogênese imperfeita, uma condição genética rara que afeta a formação do esmalte dos dentes, levando ao esfarelamento da arcada dentária. Ela relatou que ele mesmo arrancou os próprios dentes.
“Até pediu para ser atendido, mas provavelmente não houve uma estrutura para atender a demanda. Como houve demora e ele sentia dor, decidiu arrancar sozinho“, revelou a advogada. Francisco também teria solicitado dentes de porcelana, o que não pôde ser atendido em razão do elevado valor do procedimento.
Sem visitas por dez anos
A advogada também revelou que o fato de Francisco não ter recebido acompanhamento psicológico ao longo dos anos, a impede de afirmar se ele está apto a retornar ao convívio social. Ela mencionou que, por mais de uma década, ele esteve sem visitas ou assistência legal, o que contribuiu para a falta de preparação para uma possível reintegração à sociedade.
