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Amigo diz que empresário encontrado morto em buraco no Autódromo de Interlagos consumiu álcool e drogas

Rafael Aliste, amigo do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, afirmou à Polícia Civil que o colega estava agitado na noite em que desapareceu, na sexta-feira (30). Segundo o depoimento, Adalberto teria consumido cerca de oito copos de cerveja e utilizado maconha durante um evento de motociclistas no Autódromo de Interlagos, zona sul de São Paulo.
A droga teria sido fornecida por desconhecidos que estavam no local. O amigo contou que os dois assistiram juntos a um show no encerramento do evento e se despediram por volta de 21h15. Na ocasião, Adalberto disse que precisava ir embora porque jantaria com sua esposa. Rafael relatou que, apesar da agitação, não houve qualquer discussão ou comportamento agressivo por parte do empresário.
Amigo diz que empresário estava agitado
Questionado pela polícia, Rafael confirmou que o amigo aparentava estar embriagado e mais agitado que o habitual. Ele disse que só soube do desaparecimento de Adalberto durante a madrugada, quando a esposa do empresário entrou em contato em busca de informações. O caso começou a preocupar os familiares a partir desse momento.
Adalberto, de 35 anos, era proprietário de uma ótica em Osasco e fã declarado de automobilismo. Seu corpo foi encontrado dias depois, em um buraco de cerca de três metros de profundidade e 50 centímetros de largura, em uma área de obras do autódromo. O espaço estava, segundo a prefeitura, devidamente sinalizado e isolado.
Morte suspeita é investigada
A Polícia Civil trata o caso como morte suspeita. A Delegacia de Pessoas Desaparecidas do DHPP analisa imagens de câmeras de segurança e colhe depoimentos de testemunhas para entender o que ocorreu nas horas seguintes à despedida do empresário. A causa oficial da morte ainda não foi divulgada.
