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antes de confessar crime, padrasto só não foi preso porque não havia juiz de plantão

1News Brasil

A investigação do assassinato de Larissa Manuela, de apenas 10 anos, deu uma guinada após Diego Sanches, padrasto da menina, confessar o crime nesta segunda-feira (23). Segundo o delegado Dalmir de Magalhães, a admissão veio após a apresentação de novas evidências pela Polícia Civil

. Diego assumiu que esfaqueou a menina 16 vezes, chocando a comunidade de Barueri, onde o crime aconteceu. Durante a fase inicial do inquérito, Diego negou qualquer envolvimento. Em seu primeiro depoimento, em 13 de junho, ele alegou inocência e teve o celular e um par de chinelos recolhidos pela polícia.

Imagens de Diego próximo ao local do crime

Imagens de câmeras de segurança, no entanto, mostraram um homem com sandálias semelhantes transitando na região do crime, o que o manteve como suspeito central. No segundo depoimento, em 16 de junho, ele voltou a se declarar inocente. “Não tenho nada a ver com isso. A gente brincava normalmente”, declarou.

Entretanto, o histórico de ameaças relatado pelo pai da menina e a inconsistência em seus álibis contribuíram para a desconfiança da polícia. Uma das principais evidências foi um bilhete escrito por Diego pedindo perdão à mãe de Larissa, encontrado durante a investigação.

Falta de juiz impediu prisão

Na tentativa de se defender, Diego contou com depoimentos de duas testemunhas que tentaram lhe oferecer álibis. Uma afirmou que ele teria trabalhado em sua casa no dia do crime, das 15h às 18h. Já a filha da chefe relatou que ele esteve no trabalho pela manhã. No entanto, imagens de câmeras mostram que ele usava roupas diferentes em turnos distintos, o que enfraqueceu a consistência das declarações.

Apesar de um pedido de prisão temporária feito pela Polícia Civil, a detenção não foi autorizada de imediato. A solicitação, apresentada na noite de 17 de junho, não pôde ser analisada por falta de um juiz disponível, e depois acabou sendo negada. Com a confissão de Diego, o caso deve seguir agora para novas fases do processo judicial.

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