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antes de empresário, catador de latinhas foi assassinado no local

O caso do empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado morto em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, trouxe à tona outro crime brutal ocorrido no mesmo local. Em novembro de 2024, o catador de latinhas Marcelo Edmar da Silva, de 26 anos, foi morto de forma violenta por vigilantes contratados para fazer a segurança do autódromo.
Na ocasião, Marcelo foi abordado sob a alegação de ter invadido o local. Segundo os vigilantes, ele teria reagido à abordagem e acabou morto com um disparo. No entanto, ao chegar à cena do crime, o delegado encontrou o corpo com os pés e mãos amarrados, sinais visíveis de espancamento e jogado em uma poça de sangue, o que contrariava a versão dos seguranças.
Empresário encontrado morto no Autódromo de Interlagos
Quase um ano depois, o corpo do empresário Adalberto foi localizado em circunstâncias igualmente suspeitas. A Polícia Civil apura se houve conflito entre ele e algum dos mais de 70 seguranças presentes no evento de motociclistas realizado no autódromo. As semelhanças entre os casos reforçam as dúvidas sobre a atuação da equipe de vigilância e a possível existência de práticas violentas.
No caso de Adalberto, há indícios de que o corpo seria concretado no buraco onde foi jogado, o que levantou a hipótese de tentativa de ocultação de cadáver. A Polícia Civil acredita que quem cometeu o crime tinha conhecimento prévio da obra e das estruturas do autódromo. Esse detalhe aumenta a gravidade da situação e reforça a possibilidade de participação de alguém com acesso interno.
Investigação da morte de empresário
A repetição de mortes com elementos semelhantes no mesmo local chama atenção. A expectativa agora é que a investigação sobre a morte de Adalberto avance com mais rigor e também incentive a reavaliação de casos anteriores, como o de Marcelo.
