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Apesar de ter salvado 12 vidas, piloto sobrevivente do balão em SC pode ser preso a qualquer momento
A Polícia Civil de Santa Catarina continua apurando as causas do trágico acidente com um balão turístico ocorrido na manhã do último sábado, 21 de junho, no município de Praia Grande, no sul do estado. O balão, que transportava 20 passageiros e o piloto, pegou fogo durante um voo panorâmico.
Após o início do incêndio, o piloto iniciou uma manobra de descida e orientou que todos saltassem enquanto o balão ainda estava próximo do solo. Doze passageiros conseguiram pular, além do próprio piloto, e sobreviveram. Outras oito pessoas não conseguiram saltar e faleceram em meio às chamas.
Piloto e dono da empresa podem ser presos
O delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina divulgou novas atualizações sobre o andamento da investigação. As autoridades consideram a possibilidade de prisão do piloto do balão e também do proprietário da empresa responsável pela operação, a Sobrevoar. A decisão dependerá da comprovação de eventual homicídio culposo ou doloso.
As equipes de investigação seguem colhendo depoimentos de sobreviventes, analisando os destroços do balão e aguardando laudos técnicos para determinar a origem exata do incêndio. A atuação da empresa e a regularidade da operação também estão sendo examinadas.
Foco do incêndio pode ter sido maçarico reserva
Uma das principais linhas de investigação aponta que o fogo teria começado em um maçarico reserva localizado dentro do cesto do balão. Esse equipamento é utilizado como alternativa em caso de falha no queimador principal, mas ainda não há confirmação sobre o motivo da combustão. O funcionamento e a manutenção desse maçarico estão sendo analisados.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que o balão, já em chamas, se desintegra no ar após a lona ser completamente consumida pelo fogo. A sequência de eventos foi extremamente rápida, durando apenas alguns minutos entre o início do incêndio e a queda da estrutura.
