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Após 6ª cirurgia, Bolsonaro enfrenta episódio de alteração de pressão arterial

O ex-presidente Jair Bolsonaro permanece na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, após enfrentar um episódio de alteração da pressão arterial. A informação foi confirmada no mais recente boletim médico divulgado neste sábado (19). A equipe responsável pela sua recuperação afirmou que a pressão já foi estabilizada, mas não há previsão de alta.
Ainda conforme o comunicado médico, Bolsonaro continua em jejum oral, pois não apresenta movimentos intestinais eficazes. A nutrição segue sendo feita exclusivamente por via parenteral. A equipe também destacou que o foco neste momento está em intensificar a fisioterapia motora e medidas voltadas à reabilitação. O boletim é assinado pelo médico Cláudio Birolini, responsável pela cirurgia, juntamente com outros cinco profissionais.
Bolsonaro foi submetido a sessões de fisioterapia
Durante a semana, o ex-presidente foi submetido a sessões de fisioterapia e pequenas caminhadas. Em registros divulgados nas redes sociais, ele aparece ao lado da esposa, Michelle Bolsonaro, e dos filhos. O hospital mantém restrição nas visitas, permitindo apenas a entrada19( de familiares próximos.
Na última terça-feira, Bolsonaro comentou em suas redes sociais sobre o estado de saúde e afirmou estar “concentrado” na recuperação. Ele descreveu a cirurgia como a mais “invasiva” que já enfrentou. O procedimento cirúrgico, que durou cerca de 12 horas, teve como objetivo tratar uma suboclusão intestinal — uma obstrução parcial no intestino delgado.
Bolsonaro passou pela sexta cirurgia desde facada
De acordo com os médicos, o bloqueio foi causado por uma dobra no intestino que comprometia o fluxo normal de fezes e gases. Para corrigir o problema, foi realizada uma laparotomia exploradora, procedimento que permite examinar os órgãos internos e remover aderências intestinais. A cirurgia também incluiu a reconstrução da parede abdominal, visando reforçar a musculatura da região.
Essa foi a sexta cirurgia de Bolsonaro desde 2018, quando sofreu um atentado à faca durante a campanha presidencial. Todas as intervenções posteriores foram necessárias devido às complicações decorrentes desse ferimento.
