Após acusação contundente contra Mumuzinho, ex desabafa e faz grave crítica: ‘Não é o suficiente’

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Na tarde dessa sexta-feira, dia 28, Marize Calheiros, ex-companheira de Mumuzinho e mãe de um dos filhos do cantor, voltou a falar sobre o que ela considera abandono afetivo nas redes sociais. Marize já havia feito essas acusações antes, afirmando que o cantor havia abandonado seu filho de 13 anos, o que foi negado por Mumuzinho. Ele justificou que a ausência dele se deve ao trabalho, especialmente por causa da agenda lotada de shows.

Marize, no entanto, não ficou quieta e voltou a tocar no assunto. Nos Stories do Instagram, ela fez questão de explicar o que ela entende por abandono afetivo, buscando esclarecer a confusão gerada pela situação. Ela falou sobre a diferença entre aparecer nas redes sociais uma vez por ano e se mostrar presente no dia a dia de um filho. “Muita gente se confunde. Tem gente que acha que porque o pai ou a mãe leva o filho pra viajar uma vez no ano e posta foto, isso é o suficiente pra ser considerado um pai ou mãe presente. Mas, na minha opinião, isso não é suficiente”, disse ela.

Marize não parou por aí e continuou explicando o que, segundo ela, caracteriza o abandono afetivo. Para ela, o fato de pais ou responsáveis não se envolverem nas atividades cotidianas dos filhos é um grande problema. “Quando os pais fazem diferença entre um filho e outro, isso é abandono afetivo. Quando não participam das coisas importantes da vida das crianças, também é. Como, por exemplo, não estar junto no psicológico, não estar nas atividades de lazer, não estar no futebol, não ver quando a criança sofre bullying ou até mesmo racismo na escola. Isso tudo é abandono afetivo”, explicou.

A mãe do menino também fez questão de frisar que a falta de presença dos pais em momentos chave pode afetar a vida de uma criança de formas profundas e duradouras. Para ela, isso pode gerar consequências emocionais e até psicológicas sérias. “Não adianta nada um pai ou mãe sair com a criança uma vez por ano e ficar postando foto nas redes sociais, se essa pessoa não tá no dia a dia da criança. A criança vive um ano inteiro, passa por várias situações, e os pais precisam estar por perto”, disse.

Marize ainda questionou a justificativa de quem diz que não tem tempo para estar presente na vida do filho. Ela fez um comparativo, dizendo que se uma mãe trabalha muito e também não tem tempo, então quem cuida da criança? “Durante o ano, a criança tem escola, problemas, precisa de atenção… E se os pais não estão ali, quem vai estar? Se a gente também tem nossas correria, quem vai cuidar deles?”, perguntou Marize.

A conversa de Marize gerou uma reflexão sobre o papel dos pais na vida dos filhos e sobre como a ausência, mesmo que justificada, pode impactar emocionalmente as crianças. Ela deixou claro que ser “presente” não é só estar fisicamente perto, mas também participar ativamente da vida da criança, especialmente em momentos importantes, como quando ela enfrenta dificuldades.

Com essa fala, Marize parece querer alertar não só sobre o caso dela, mas sobre a importância da presença real dos pais na vida dos filhos. Ela acredita que, mais do que postagens nas redes sociais, o que realmente importa é o compromisso diário e o acompanhamento de perto no desenvolvimento da criança. Para ela, o abandono afetivo vai muito além da simples falta de um pai ou mãe fisicamente ausente, mas envolve também a indiferença e a falta de envolvimento nas questões mais profundas da vida da criança.