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as melhores formas para você proteger o seu filho e monitorar atividades
A morte de uma menina de 8 anos após tentar cumprir um desafio de rede social reacendeu o alerta sobre os riscos da internet para crianças e a importância do monitoramento parental. Sarah Raissa Pereira de Castro teve o óbito confirmado no domingo (13), após ser encontrada desacordada pelo avô na última quinta-feira (10).
A criança estava ao lado de um celular e foi levada às pressas ao hospital, mas não resistiu. O caso trouxe à tona a necessidade de maior vigilância sobre o que menores de idade consomem no ambiente digital. Este não é o primeiro episódio do tipo em 2025. Em março, Brenda Sophia Melo de Santana, de 11 anos, também morreu ao participar do mesmo desafio viral.
Dicas para proteger e monitorar o seu filho
Embora redes sociais como Instagram, TikTok e outras plataformas digitais afirmem permitir apenas o cadastro de usuários com mais de 13 anos, na prática, muitas crianças acessam esses serviços sem dificuldade. As redes oferecem algumas ferramentas que permitem aos pais supervisionar o comportamento online de seus filhos.
No caso do Instagram, a rede social disponibiliza a “Central da Família”, um espaço onde os responsáveis podem acompanhar o tempo de uso, verificar quem a criança segue e quem a segue, além de definir limites de acesso. O processo é simples e pode ser feito diretamente pelo perfil do usuário: Acesse o perfil; toque no menu; selecione “Central da Família”; clique em “Começar”; e envie um convite ao seu filho.
Já o TikTok oferece o recurso “Sincronização Familiar”, que permite conectar o celular do pai ou da mãe com o do filho. A partir disso, é possível controlar o tempo de tela, visualizar interações e até ocultar vídeos com determinadas palavras-chave: Vá ao perfil e abra o menu; acesse “Configurações e privacidade”; clique em “Sincronização Familiar” e toque em “Continuar”; indique se o celular é do pai/mãe ou do adolescente; no outro aparelho, siga o mesmo processo e escaneie o código para vincular os perfis.
Configuração em sistemas operacionais
No sistema Android, o Google disponibiliza o aplicativo Family Link, que pode ser baixado pela Play Store. Com ele, os responsáveis conseguem estabelecer horários de uso, bloquear conteúdos inadequados e monitorar a atividade da criança em tempo real. No aparelho da criança, acesse “Configurações” > “Bem-estar digital e controles parentais”; toque em “Controles parentais”; selecione a conta da criança e clique em “Supervisionar conta”; confirme as credenciais da conta Google do responsável; revise e finalize as configurações de supervisão.
Usuários de iPhone e iPad também contam com funcionalidades similares. Por meio das configurações do sistema, é possível ativar o controle parental: Acesse “Ajustes” no aparelho da criança; toque em “Tempo de uso”; vá em “Conteúdo e privacidade”; selecione restrições conforme a classificação indicativa desejada.
Diante de tragédias como a que vitimou Sarah e Brenda, especialistas reforçam que o uso consciente e supervisionado da internet é essencial. O diálogo contínuo com as crianças, aliado ao uso das ferramentas tecnológicas disponíveis, pode reduzir significativamente os riscos e garantir um ambiente digital mais seguro para os pequenos.
