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Bolsonaro responde a Alexandre de Moraes sobre suposto plano de matar Lula

1News Brasil

Durante depoimento prestado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (10/6), Jair Bolsonaro negou envolvimento em qualquer plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. A trama, investigada pela Polícia Federal e conhecida como “Punhal Verde e Amarelo”, teria sido organizada por um grupo ligado a militares inconformados com o resultado das eleições de 2022.

Segundo Bolsonaro, ele só tomou conhecimento da suposta conspiração por meio da imprensa. “Não teve nenhuma oportunidade de alguém propor isso aí. Até se tivesse proposto, seria, no meu entender, rechaçado e tomando as providências de imediato”, declarou o ex-presidente ao ser interrogado. A PF aponta que os atentados estariam planejados para o dia 15 de dezembro de 2022, três dias após a diplomação oficial de Lula.

Chat secreto e codinomes: o bastidor da conspiração

A investigação revela que os envolvidos usavam codinomes e se comunicavam em um grupo de mensagens batizado de “Copa 2022”. Além do planejamento dos assassinatos, o grupo também teria monitorado os passos de Alexandre de Moraes para decretar sua prisão ilegalmente, conforme apontam os documentos da PF.

O plano, segundo os investigadores, seria uma tentativa de golpe de Estado, articulado por radicais que não aceitavam o resultado eleitoral. O uso de militares e o ambiente digital criptografado foram estratégias utilizadas para evitar o rastreamento das autoridades.

Bolsonaro busca se distanciar do plano radical

Ao negar qualquer relação com o plano, Bolsonaro tenta se afastar de um dos episódios mais graves do pós-eleição. A defesa do ex-presidente afirma que ele nunca incentivou ou apoiou ações antidemocráticas. O STF e a PF continuam aprofundando as investigações para identificar os autores intelectuais e executores da operação.

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