No último dia 25, o ministro Bruno Dantas, que atua no TCU (Tribunal de Contas da União), fez declarações impactantes sobre a situação do crime organizado no Brasil. Em um evento que visava divulgar um estudo relevante, ele enfatizou um ponto crucial: o combate a essas organizações criminosas não pode continuar sem uma estrutura bem coordenada entre as forças de segurança. Isso nos leva a refletir sobre a necessidade de um sistema mais robusto e articulado para enfrentar um fenômeno que, segundo Dantas, opera como se fosse uma verdadeira empresa.
A PEC da Segurança como Caminho
Durante seu discurso, o ministro mencionou a PEC da Segurança, que foi apresentada pelo governo ao Congresso, como uma das soluções possíveis para melhorar essa coordenação. Ele ressaltou que a lógica do crime organizado é economicamente orientada, o que significa que esses grupos não apenas competem entre si em disputas territoriais, mas também operam em esferas mais sutis, como licitações e financiamento de campanhas eleitorais. Isso gera um ciclo vicioso onde o crime se torna cada vez mais sofisticado e difícil de combater.