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Buscas por brasileira presa em vulcão são suspensas; ela está no local há mais de 36 horas

As operações de resgate pela brasileira Juliana Marins, de 24 anos, foram suspensas neste domingo (23) devido à intensificação da neblina e às condições perigosas do terreno no Monte Rinjani, na Indonésia. Natural de Niterói (RJ), Juliana fazia uma trilha no vulcão quando escorregou e caiu cerca de 300 metros abaixo do nível da trilha, na madrugada de sábado (21), permanecendo desaparecida até o momento.
Inicialmente, familiares chegaram a divulgar que a equipe de resgate havia encontrado Juliana e entregue água e alimentos, após 17 horas de espera. No entanto, a própria irmã da jovem corrigiu a informação, explicando que os socorristas não conseguiram alcançá-la.
Dificuldades no resgate da brasileira
A equipe teria esbarrado em limitações técnicas para o resgate de Juliana, como cordas curtas e visibilidade comprometida, dificultando o avanço na encosta. Segundo a família, vídeos que circulam nas redes sobre um suposto resgate foram classificados como falsos.
Segundo relatos, Juliana estava consciente após a queda, mas com mobilidade comprometida, movendo apenas os braços. A mochila da jovem foi localizada, mas ela segue fora do alcance das equipes devido à complexidade do local. As imagens da brasileira foram capturadas através de drones.
Família insiste no envio de helicóptero para o local
A neblina densa, aliada ao terreno escorregadio, impediu o uso de drones e cordas de resgate. Para os familiares, o envio de uma aeronave é a única alternativa viável. Em nota à imprensa, o Itamaraty afirmou que “a operação de resgate segue em andamento”.
