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Cachorro recebe indenização após derrotar seu ex-dono na Justiça e internautas se emocionam

1News Brasil

Em uma decisão histórica para a causa animal no Brasil, a Justiça determinou que o cão Tokinho, vítima de maus-tratos, receba uma indenização de R$ 5 mil. O caso, que ocorreu em Ponta Grossa, no Paraná, representa um marco no reconhecimento dos direitos dos animais.

Tokinho foi agredido violentamente por seu ex-tutor, e as cenas que foram registradas por câmeras de segurança. As imagens, usadas como provas no processo, evidenciaram a gravidade dos atos praticados contra o animal.

A juíza responsável, Poliana Maria Cremasco Fagundes Cunha Wojciechowski, decidiu que o agressor deveria indenizar o cachorro pelos danos sofridos. A decisão ainda estabelece que o valor recebido será administrado pela nova tutora de Tokinho, exclusivamente para benefício do pet, sob fiscalização e prestação de contas.

Ex-tutor teve que pagar ONG que acolheu o cãozinho

Além disso, o ex-tutor também foi condenado a pagar R$ 820 ao Grupo Fauna de Proteção aos Animais, organização que acolheu Tokinho e atua na defesa dos direitos dos animais em Ponta Grossa. Após o resgate, Tokinho ganhou uma nova vida.

Um vídeo recente, mostrando o cãozinho brincando, foi amplamente compartilhado nas redes sociais e comoveu milhares de pessoas. Muitos internautas deixaram mensagens desejando felicidades ao cãozinho em seu novo lar.

Agressor chegou a ser preso

O processo tramitou na 3ª Vara Cível de Ponta Grossa. O agressor foi preso em flagrante em junho de 2023, no momento em que atacava Tokinho com um pedaço de pau. Em sua defesa, alegou que tentava apartar uma briga entre Tokinho e outro cão da casa, além de afirmar que o animal não apresentava sinais de violência após ser levado ao veterinário.

Contudo, a juíza rejeitou a versão, afirmando que as imagens captadas pelas câmeras comprovavam a agressão. O Grupo Fauna, responsável pelo acolhimento do animal, foi quem ingressou com a ação judicial, nomeando Tokinho como autor do processo. A iniciativa, ainda incomum no país, reforça a ideia de que os animais, embora não humanos, devem ser reconhecidos como sujeitos de direitos.

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