Notícias
capacete pode ter sido usado em briga antes da morte de empresário

A investigação sobre a morte do empresário Adalberto Junior, encontrado sem vida em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos, ganhou mais um elemento relevante. O capacete que estava com a vítima no momento em que foi localizada apresentava rachaduras.
Diante disso, a polícia trabalha com a hipótese de que ele possa ter sido utilizado como arma ou como forma de defesa em uma briga. O corpo de Adalberto não apresentava lesões compatíveis com o impacto que causou dano no capacete. A câmera que estava em cima do capacete também não foi encontrada.
Detalhes da investigação
O delegado também revelou que a investigação foi colocada sob sigilo. “Hoje nós pedimos a decretação de sigilo para podermos trabalhar”, afirmou o Secretário Executivo de Segurança de São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves. Ele reforçou que a medida tem como objetivo proteger os detalhes da apuração e, principalmente, respeitar a memória da vítima e sua família.
Causa da morte
Além do capacete danificado, os peritos apontaram que Adalberto morreu por asfixia, possivelmente em decorrência de forte pressão no pescoço ou tórax. A polícia acredita que ele foi colocado no buraco após ter sido morto ou desacordado, e segue trabalhando com três linhas principais de investigação, ainda mantidas em sigilo.
A complexidade do caso tem mobilizado dezenas de profissionais da segurança pública. A Polícia Civil agora aguarda novas perícias e a comparação de DNA de uma amostra feminina encontrada no carro da vítima para dar continuidade à apuração.
