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Caso Bruna – mãe de estudante da USP desabafa após suspeito ser encontrado morto: ‘estou feliz’

A mãe da estudante Bruna Oliveira da Silva, encontrada morta na zona leste de São Paulo no dia 17 de abril, afirmou sentir alívio diante da morte de Esteliano José Madureira, principal suspeito pelo crime. Em entrevista ao portal Metrópoles, Simone da Silva declarou que, apesar da dor pela perda da filha, sua alma agora “está lavada”.
O corpo de Esteliano, de 43 anos, foi localizado na noite de quarta-feira (23), na Avenida Morumbi, zona oeste da capital paulista. Segundo o boletim de ocorrência, o cadáver estava enrolado em uma lona azul, com as pernas amarradas, e apresentava sinais de extrema violência.
Suspeito pode ter sido torturado antes da morte
O suspeito foi morto com um tiro na nuca e sofreu múltiplas perfurações por faca no tronco, tórax, abdômen, nuca e região anal, o que indica, para a polícia, um possível cenário de tortura. Esteliano era investigado pela morte de Bruna após imagens de câmeras de segurança mostrarem o momento em que ele perseguia a jovem perto da estação de metrô Corinthians-Itaquera. Desde então, ele era considerado foragido e vinha sendo procurado pela polícia. A Justiça já havia decretado sua prisão temporária no mesmo dia em que seu corpo foi localizado.
Declaração da mãe de bruna
“Eu não sinto muito em falar, porque está no meu coração isso: como eu estou feliz”, disse a mulher em entrevista a Metrópoles. Ela afirmou ainda que sabia que mais cedo ou mais tarde o corpo de Esteliano apareceria. “E tinha que aparecer para eu ter certeza. Minha dor não vai diminuir, mas a minha alma está lavada”, declarou.
A Polícia Civil segue investigando as circunstâncias da morte de Esteliano e tenta identificar os responsáveis. Para os investigadores, a crueldade do homicídio pode indicar uma execução motivada por vingança. A possibilidade de envolvimento de terceiros com o intuito de fazer justiça com as próprias mãos está sendo considerada.
