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Corpo do Papa Pio XII inchou e ‘explodiu’ por técnica de conservação ter dado errado

1News Brasil

O sepultamento do Papa Francisco, falecido no último dia 21, está previsto para ocorrer no sábado (26), encerrando seis dias de cerimônias fúnebres no Vaticano. Conforme a tradição católica, o corpo do pontífice é mantido exposto por vários dias, permitindo que fiéis prestem suas últimas homenagens.

Para isso, uma equipe especializada em tanatopraxia atua na conservação do corpo, processo que nem sempre obteve êxito ao longo da história da Igreja. Um exemplo marcante de falha na preservação do corpo de um papa ocorreu com Pio XII (1876-1958), que liderou a Igreja durante a Segunda Guerra Mundial e é lembrado por sua controversa relação com regimes autoritários.

Má conservação do corpo do Papa Pio XII 

O médico pessoal do Vaticano à época, Riccardo Galeazzi-Lisi, havia convencido o pontífice a utilizar um método alternativo de conservação que ele dizia ter redescoberto. A técnica dispensava a remoção dos órgãos, abolida desde o pontificado de Pio X.

Pio XII desejava ser sepultado “como Deus o fez”, conforme deixado em testamento. Galeazzi-Lisi, junto ao médico Oreste Nuzzi, afirmou que o método utilizado era semelhante ao dos primeiros cristãos e de figuras históricas como Carlos Magno. A promessa era de preservar o corpo sem precisar despi-lo, o que teria sido respeitado segundo relatos da época.

No entanto, o processo falhou gravemente. O corpo foi envolvido em ervas, óleos e celofane, mas, já na primeira noite, sinais de putrefação surgiram. O calor favoreceu o acúmulo de gases, causando inchaço evidente no cadáver do papa.

Inchaço e explosão do corpo do Papa Pio XII 

Durante o transporte até a Basílica de São Pedro, a situação se agravou. Um forte estrondo foi ouvido dentro do caixão, marcando o rompimento do corpo mal conservado. O episódio tornou-se um dos momentos mais constrangedores da história dos funerais papais.

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