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Delegada revela conclusão da polícia sobre Adalberto e fala do sangue encontrado no carro do empresário

A Polícia Civil de São Paulo chegou a uma conclusão sobre o empresário Adalberto Amarilio Junior, encontrado morto em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos. Segundo a diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, a investigação indica que Adalberto dificilmente chegou a seu veículo na noite do ocorrido.
A delegada ainda relatou que o sangue encontrado dentro do carro do empresário teria sido referente a algum episódio ocorrido bem antes da morte de Adalberto. Além disso, Ivalda Aleixo chamou atenção para a chave do carro, que estava no bolso da jaqueta do empresário, destacando que ela não foi levada, descartando hipótese de roubo.
As investigações sobre a morte de Adalberto no Autódromo de Interlagos
No dia do desaparecimento, Adalberto teria parado seu carro em uma área fechada ao público, possivelmente por não querer pagar o estacionamento de um evento de motos realizado no local. A polícia acredita que ele, que era piloto de kart, conhecia bem o ambiente e que sua parada pode ter sido irregular.
A hipótese mais forte é de que Adalberto tenha sofrido uma compressão torácica durante uma possível briga ao tentar cortar caminho para chegar ao seu veículo. Segundo o depoimento do amigo Rafael Aliste, que esteve com Adalberto no evento, o empresário foi visto pela última vez na noite do dia 30 de maio, despedindo-se e dizendo que iria buscar o carro. O mistério permanece quanto ao que realmente aconteceu após esse momento, levantando questionamentos sobre o que levou à sua morte.
Laudos estão sendo aguardados
Os peritos aguardam resultados de exames toxicológicos, necroscópicos e análises de DNA do sangue encontrado no carro, além de amostras de órgãos como coração, pulmão, fígado e rins. Uma verificação sob as unhas de Adalberto também foi realizada para detectar material humano, na tentativa de esclarecer se houve luta corporal antes da morte.
