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Delegada se manifesta e questiona detalhe no depoimento de amigo de empresário morto em SP: ‘é curioso…’
A delegada Ivalda Aleixo, responsável pelo caso da morte do empresário Adalberto, levantou questionamentos sobre trechos do depoimento prestado pelo amigo que o acompanhava no dia do desaparecimento. Em entrevista à CNN, ela afirmou que há pontos que chamam a atenção e merecem uma análise mais aprofundada.
Um deles diz respeito à reação da vítima após o uso de substâncias durante o evento de motociclistas. De acordo com o amigo Rafael Aliste, ele e Adalberto teriam consumido cerveja e maconha no local, fornecidas por desconhecidos.
Reação após maconha e álcool
Após o uso, Adalberto teria demonstrado um comportamento agitado, nervoso e eufórico. “Rafael disse que Adalberto ficou muito nervoso, ansioso, agitado, muito eufórico. É curioso, pois a maconha e a bebida são depressores”, afirmou.
Esse detalhe reforça a necessidade de aprofundamento nas investigações sobre o que realmente aconteceu naquela noite. A polícia também trabalha com a hipótese de que outras substâncias possam ter sido ingeridas ou que o empresário tenha tido uma reação adversa. A delegada pontuou que Rafael deve ser ouvido novamente nos próximos dias, já que, segundo ela, ainda há informações que precisam ser melhor esclarecidas.
Ocultação de provas
Outro ponto levantado pela investigação foi o desaparecimento da câmera GoPro que Adalberto usava no capacete. O corpo foi encontrado com o capacete, o celular e a carteira, mas sem a câmera. Para os investigadores, a ausência desse equipamento pode indicar uma tentativa de apagar provas relevantes, já que poderia haver gravações dos momentos finais da vítima.
