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delegado desafia pressões e pode abandonar investigação

O caso do assassinato de Vitória Regina de Sousa, uma jovem de 17 anos encontrada morta em Cajamar (SP), segue sem previsão para reconstituição do crime. Maicol dos Santos, que confessou ser o único responsável pela morte, pode ter sua prisão temporária convertida em preventiva para evitar sua soltura.
A investigação está sendo conduzida pela delegacia de Cajamar (SP), com o delegado responsável reforçando que sua prioridade é manter Maicol detido. Ele também alertou que, caso o Ministério Público insista em novas perícias, ele poderá abandonar o caso.
Delegados acreditam que não há necessidade de novas diligências
Em depoimento prestado na madrugada da última terça-feira (18), Maicol dos Santos assumiu a autoria do crime. Segundo ele, a jovem teria ameaçado revelar um relacionamento entre eles, ocorrido cerca de um ano antes do crime, para sua esposa. A versão apresentada por Maicol levou à morte de Vitória, mas a relação entre eles ainda não foi confirmada por outras provas, ficando apenas nas declarações do suspeito.
A Polícia Civil de São Paulo considera o caso resolvido, com base na confissão do principal suspeito e nas provas periciais já coletadas. Os delegados Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), e Fábio Cenachi, titular do DP de Cajamar, reafirmaram que não há necessidade de novas diligências. Para eles, qualquer solicitação adicional do Ministério Público pode atrasar o processo sem trazer novos elementos.
Ministério Público segue avaliando o desdobramento da investigação
O caso segue tramitando na delegacia de Cajamar, enquanto o Ministério Público avalia os desdobramentos das investigações. A expectativa agora é pela decisão da Justiça quanto à conversão da prisão de Maicol, o que pode definir os próximos passos do processo judicial.
