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Delegado diz se empresário teve relação sexual antes de ser morto em Interlagos: ‘É isso que apontou’
As investigações sobre a morte do empresário encontrado no Autódromo de Interlagos ganhou novos rumos após sair o resultado de mais um laudo sobre o caso. Nesta quarta-feira (18/06), os responsáveis pela investigação anunciaram o que mais foi descoberto
O documento analisou as amostras de sangue encontradas no carro de Adalberto dos Santos, confirmando que o material pertence ao falecido. Entretanto, o exame também identificou que uma das amostras se trata de uma mulher, porém ainda não identificada.
Material genético encontrado em carro de empresário
Embora o laudo confirme a presença dos dois perfis genéticos, o exame não é capaz de apontar quando exatamente o sangramento ocorreu no interior do veículo. A ausência desse dado dificulta a associação direta entre as manchas e o assassinato.
Para esclarecer esse ponto, a Polícia Civil solicitou o DNA da esposa do empresário, Fernanda Grando Dândalo, de 34 anos. Até que o resultado chegue aos investigadores, outras pistas são analisadas pelos responsáveis.
Delegado sobre possível relação sexual antes da morte
A descoberta amplia os questionamentos em torno da dinâmica da morte. O corpo de Adalberto dos Santos foi encontrado em um buraco em uma obra no Autódromo de Interlagos, quatro dias após ele ser visto com vida pela última vez.
Durante entrevista coletiva, os delegados também comentaram um segundo laudo, que apontou a presença de PSA (antígeno prostático específico) no órgão genital do empresário — uma proteína produzida pela próstata, geralmente associada à presença de sêmen.
A descoberta levantou a hipótese de que Adalberto poderia ter tido relação sexual antes de ser morto. No entanto, o delegado Fernando Ellian esclareceu que o achado, por si só, não comprova qualquer atividade sexual. “Após uma asfixia pode haver a saída desses líquidos. É isso que apontou o exame. Não há indícios de relação sexual nos autos, por ora”, disse.
