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delegado relata o que sogra teria feito antes de professora morrer envenenada

A professora de pilates Larissa Rodrigues morreu em março deste ano, em Ribeirão Preto (SP), vítima de envenenamento por uma substância tóxica. Na última terça-feira (6), a Polícia Civil prendeu o médico Luiz Antonio Garnica, companheiro de Larissa, e sua mãe, Elizabete Arrabaça, sob suspeita de envolvimento direto no crime.
Investigações apontam que Larissa havia descoberto uma traição do parceiro dias antes de sua morte, o que pode ter motivado o assassinato. De acordo com a Polícia Civil, a mulher com quem Garnica mantinha um relacionamento extraconjugal também está sendo investigada, embora não tenha sido detida até o momento.
Investigação policial no caso Larissa
Durante a operação, celulares do médico, da mãe dele e da suposta amante foram apreendidos para análise. O delegado Fernando Bravo, responsável pelo caso, pretende usar as informações extraídas dos dispositivos para esclarecer o planejamento e a execução do crime.
O laudo toxicológico revelou a presença de uma substância venenosa no corpo da vítima. Larissa foi encontrada sem vida no apartamento onde residia com Garnica, localizado no bairro Jardim Botânico, na zona Sul da cidade.
Declaração de delegado
Entre os novos elementos da investigação, destaca-se o relato de uma testemunha que afirmou ter ouvido Elizabete Arrabaça procurar por chumbinho aproximadamente duas semanas antes da morte de Larissa. Essa informação fortaleceu a suspeita contra mãe e filho.
“Nós conseguimos encontrar uma testemunha que relatou que a sogra estava procurando o chumbinho para comprar, aproximadamente 15 dias antes da morte”, disse. O delegado afirmou que o testemunho trouxe maior segurança para apontar a dupla como autora do crime.
